Negócio social do Instituto Adus capacita profissionais de países como Venezuela, Camarões e Togo

A publicação do jornal Folha de São Paulo de 16 de fevereiro chama a atenção para o projeto, criado há seis anos pela organização sem fins lucrativos Instituto Adus (Instituto de Reintegração do Refugiado), que permite aprender francês com um professor do Togo ou de Camarões e espanhol com um venezuelano, colombiano ou cubano, por exemplo.

A ideia é reunir o conhecimento linguístico de refugiados que vivem no Brasil à troca cultural que sua experiência de vida pode proporcionar.

Atualmente, há 50 professores cadastrados de três idiomas (espanhol, francês e inglês). Neste ano, haverá turmas de francês (presenciais e on-line) e espanhol (on-line).

Para dar aulas, os refugiados recebem treinamentos e capacitações em uma metodologia própria.

Segundo o instituto, o valor cobrado pelas aulas se destina a um pagamento justo para os professores e à manutenção de outros projetos do instituto, que há 12 anos auxilia refugiados na cidade de São Paulo.

A escola de idiomas recebeu duas vezes o Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Prefeitura Municipal de São Paulo e, no ano passado, foi indicado ao Prêmio Ecoa, na categoria ‘Iniciativas que inspiram’.

As inscrições vão até 5 de março no site nosomundo.org.br, e as aulas começam no dia 14.