A reforma da Previdência do governador João Doria (PSDB), por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 18/19 e Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 80/19, representa um violento ataque aos servidores públicos do estado de São Paulo e está fundada em três eixos centrais:
– Mais contribuição previdenciária;
– Menor valor das aposentadorias;
– Mais Trabalho.
Aposentado também terá que contribuir: os atuais aposentados que recebem proventos acima do teto do INSS (atualmente R$ 6.601,01) terão que recolher 14% sobre a parcela que excede este valor. Com isso, muitos aposentados terão que retornar ao trabalho.
Mais contribuição previdenciária: a alíquota de contribuição passa de 11% para 14%! O Governo alega que precisa economizar R$ 32 bilhões em 10 anos, mas concedeu mais de R$ 19 bilhões de isenção fiscal a empresários em 2019 e concederá R$ 20 bilhões em 2020. Doria quer tirar mais do nosso bolso. Somos uma categoria empobrecida. Hoje precisamos de R$ 29,25% de reajuste apenas para a equiparação de nossos salários, a partir da base, ao piso salarial nacional.
Queremos uma carreira justa. Não à política de subsídios: com a PEC 18, o Governo pretende desmontar a nossa carreira, criando o pagamento por subsídio, que não permite adicionais e gratificações, como quinquênios, sexta parte, ALE, GTCN etc. O subsídio é a base para a proposta de “nova carreira”, que não atende nossas necessidades.
Também quer revogar o artigo 133 da Constituição do Estado, que trata das incorporações de décimos de quem exerceu cargo ou função com maior remuneração do que a do cargo de origem. Além disso, restringe readaptação de servidores sem se preocupar com os reais motivos que levam os servidores a se readaptarem, as causas de seu adoecimento.
Mais trabalho: os professores terão que trabalhar mais tempo para poderem se aposentar. Sobretudo as professoras, pois a idade mínima para sua aposentadoria passa de 50 para 57 anos. No caso dos professores, de 55 para 60 anos.
Aposentadorias menores: atualmente os professores aposentados recebem valor equivalente ao que recebiam na ativa. Com a reforma, esse valor será igual a 60% do salário integral, acrescidos de 2% para cada ano de contribuição que ultrapassem 20 anos. Para receberem proventos integrais, precisarão trabalhar 40 anos.
DIA 3 DE MARÇO, TODOS E TODAS À ALESP
No dia 3 de março, vamos fechar as escolas, mobilizar todos os professores e ocupar a ALESP.
Ato público às 8h e, depois, acompanhamento da votação da PEC 18 em segundo turno, agendada para às 9h. *
* Horário alterado pelo presidente da Alesp, deputado Cauê Macris.
Quando vai ter reunião para representante de escola estadual teruko ueda yamaguti
agradecida priscila noviello azanha
Estive na ALESP ontem desde as 8:30 da manhã e infelizmente não vi o pessoal do CPP, só chegaram exatamente 8 pessoas já passando das 11 oras da manhã. Não entendi essa força do CPP. Eu e minhas colegas de trabalho ficamos realmente chateadas com esse número de representantes do CPP.