“Pode ser que seja outubro, pode ser que seja novembro. Qualquer dia a mais de aula presencial que a gente tiver é importante para as crianças. A minha visão, como secretário de Educação, é que é uma atitude prematura anunciar que nesse ano não tem aula. Acho que tem que ir passo a passo, acompanhando a evolução da pandemia semana por semana.”

O secretário também reafirmou que os alunos não serão reprovados e que haverá um “grande programa de reforço escolar”, feito em dois anos, para garantir que os alunos acessem o conteúdo.

“Quando as aulas presenciais voltarem, será aplicada uma avaliação, uma provinha, para saber o que os alunos aprenderam e o que não [aprenderam]. A partir do resultado dessa prova, vamos calibrar um programa de recuperação e reforço que vai acontecer ao longo desse ano e todo ano que vem. Daí, não há sentido em fazer a reprovação nesse ano, uma vez que a recuperação vai se dar em dois anos.”

No dia 16 de julho, o governo do estado anunciou que a retomada das escolas seria reavaliada, mas, no dia 17 de julho, mantiveram a volta às aulas para 8 de setembro.

A maioria dos prefeitos do ABC Paulista decidiu que a volta às aulas presenciais na rede municipal só deve acontecer em 2021. Nesta quarta-feira (29), a prefeitura de Mauá havia tomado essa decisão. Nesta quinta-feira (30), os prefeitos de Santo André, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra também adotaram a mesma medida.

De acordo com Bruno Caetano, os pais poderão decidir se enviarão os filhos para a escola.

“Na prática, se as aulas presenciais retornarem, as famílias já têm esse poder de decisão. O que a gente trabalha, junto ao Conselho Municipal de Educação, é que as famílias não precisem recorrer a essa espécie de bolsão de faltas que já é uma prerrogativa, um direito dessas famílias, dessas crianças.”
 

Fonte: G1