Parceria da Secretaria da Educação com a Companhia do Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) promove uma nova fase do Programa de Uso Racional da Água (Pura) nas escolas da rede estadual. Agora, serão mais 1.523 escolas a fazer parte da iniciativa, que prevê a redução de consumo de água com a melhoria dos equipamentos hidráulicos, orientação a cerca de 1,5 milhão de alunos e desconto de 25% na conta às unidades que consumirem menos.

 

Acompanhe a evolução do programa nas escolas estaduais. Na primeira etapa, foram 345 unidades contempladas (com economia de água, desde 2008, de 610,9 mil m³, ou R$ 17,8 milhões, por ano). Na segunda, ainda em curso, são outras 282 (com previsão de economia de 216 mil m³ por ano, equivalente a R$ 13,9 milhões em 12 meses). Das 1523 escolas que passarão a fazer parte do Pura neste ano, 1093 são da região metropolitana de São Paulo e 430 são do interior e litoral paulista.Após a substituição da rede hidráulica por aparelhos mais eficientes, como hidrômetros com telemedição (que indicam quando o consumo de água sofre uma anormalidade), a estimativa é que as escolas tenham redução de 10% de uso de água (com essa redução ganha-se 25% de desconto na conta).

 

O investimento da Secretaria da Educação será de R$ 62,8 milhões para implantação do projeto nas 1.523 escolas. A economia anual deve ser de 300,4 mil m³ de água ou de R$ 24,2 milhões por ano, o equivalente ao consumo anual de um município com 7.000 habitantes. Isso indica que no prazo de dois anos e meio todo o investimento será recuperado. Juntando-se as escolas que já têm o projeto implantado e as que estão em andamento, a economia total anual à Educação será de R$ 53,7 milhões.

O Programa de Uso Racional da Água (Pura) foi criado em 1996, direcionado às entidades públicas da administração direta (Secretarias de Estado, Prefeituras e unidades do Governo Federal). Pelas regras estabelecidas, os participantes obtém direito a uma redução de 25% na tarifa praticada pela Sabesp, desde que atendidos requisitos como: obedecer a uma meta de consumo mensal definida pela empresa e estar adimplente com a companhia. Os resultados alcançados ao longo destes anos são bastante significativos. As ações coordenadas permitiram reduzir em 29% a média de consumo residencial na região metropolitana de São Paulo. Sem esta diminuição, a Sabesp precisaria produzir hoje mais 20 mil litros por segundo de água para abastecer a metrópole.

 

Secom/CPP