Estudos apontam que há uma utilização ainda precária do tempo adicional na escola. É preciso melhorar, e muito, especialmente a estrutura geral. Faltam salas de aula, mais espaços, professores e outros profissionais.
Não basta expandir o turno, de 4 para 7 horas diárias. A base para o sucesso é multiplicação do investimento nos sistemas públicos. Só então, a proposta, enfim, trará inovações.
Para os especialistas, a proposta de apenas abrigar os alunos, sem avançar na qualidade do trabalho pedagógico, nada mais é do que uma versão modernizada dos antigos semi-internatos.
Uma concepção verdadeiramente ampliada da educação escolar, que amplie as opções de aprendizados, requer infraestrutura escolar muito mais desenvolvida da que hoje o país dispõe.
O resultado do citado estudo chega à seguinte conclusão:” o processo educacional precisa de profissionais bem formados e remunerados; precisa de adequados prédios, quadras, bibliotecas e computadores.O óbvio não é tudo, mas, sem ele, a tão necessária ampliação da jornada pode terminar em grande frustração.” concluem os especialistas no assunto.
SECOM/CPP
Tenho plena convicção dessa fala, pois sem profissionais preparados nada acontece.
Nas escolas de tempo integral só admitem professores efetivos e categoria F acreditando que são bem preparados quando na verdade usam do cargo somente para esquentar cadeira e nada fazem.
Se os professores das escola de tempo integral não são efetivos daquela escola, eles podem ser devolvidos as suas sedes a qualquer momento. Então quebra-se o vínculo tão comentado pela SEE sobre a importância dos professores conhecerem bem seus alunos.Outro aspecto é que não adianta aumentar a quantidade de “aula vaga”, é preciso ter professor qualificado para que este período integral realmente valha a pena, com professores preparados e melhores pagos, e ainda tem o fato de que uma escola com um único período tira outros dois períodos da comunidade.E por ultimo, se um professor não tem 4 anos consecutivos em sua escola não pode fazer prova de mérito e o professor que opta por ir pra integral, onde não será efetivo , poderá se prejudicar neste aspecto. e como fica a questão do aluno transferido na metade de um ciclo? ele poderá entrar no integral se fez metade em outra modalidade ?