Segundo o prefeito de São Paulo, a licitação para a compra de material escolar para a cidade  foi baseada em um laudo técnico falso. No kit distribuído aos estudantes das escolas municipais havia um par de tênis que em dois meses apresentou problemas com solas, tecidos e cadarços frágeis,  numeração errada e palmilhas inadequadas.

Para Haddad, o laudo foi assinado por um técnico do IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológicas) cujo nome snão fora revelado, já  afastado pela entidade, que teria participado de uma estratégia que favorecia a empresa Vulcasul, de Itanhandu (MG), fornecedora dos pares de tênis. O prefeito prometeu que a empresa responsável pelo material será punida exemplarmente e que não prestará mais serviço ao município e ainda terá que ressarcir os cofres públicos.

 

Há uma investigação do Ministério Público para apurar se os tênis entregues aos alunos da rede municipal de São Paulo foram contrabandeados da China.

 

Entretanto, para a Promotoria, o edital da licitação, organizada pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), do governo federal, exige calçados específicos e fabricação brasileira. A investigação abrange se  outras peças do uniforme escolar estão de acordo com o que foi definido nos contratos.

 

A empresa Vulcasul nega o que foi exposto e informa que tudo que foi até agora divulgado a respeito deste assunto  não é verdade.

 

Secom/CPP