Banheiros sem vaso sanitário e sem porta, alimentos estocados no chão, teto com o forro caindo e paredes com mofo e infiltração.

Segundo Estadão de 29/04/2022, a situação encontrada pelos fiscais do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) foi devastadora durante uma vistoria em escolas municipais e estaduais de S. Paulo em 28)/4/2022.  Foram fiscalizadas 485 unidades de ensino em 348 municípios, incluindo a capital paulista.

Na revista o TCE-SP joga luz nas estruturas fiscalizadas para verificar se antigas correções foram realizadas e se houve evolução ou piora na estrutura disponibilizada à população.

A equipe do TCE-SP avaliou a infraestrutura, limpeza, transporte e merenda escolar, fornecimento de água e materiais didáticos e encontraram inúmeros problemas que precisam ser corrigidos com urgência.

Os banheiros ganham uma atenção especial em relação à precariedade e falta de higiene. Unidades vandalizadas, falta de água, papel higiênico, portas e vasos sanitários impróprios; os problemas são múltiplos. Quase metade das escolas não oferecem banheiros adequados ao uso.

O relatório foi encaminhado aos gabinetes dos conselheiros do TCE-SP responsáveis por processos que envolvem as escolas fiscalizadas. Os dados detalhados sobre as escolas vistoriadas só são divulgados após a consolidação das informações.

Mais dois problemas chamaram a atenção dos fiscais: a falta de acessibilidade. Segundo relatório da vistoria obtido pelo Estadão, 65% das escolas não têm corrimões ou rampas de acesso.

Falta de computadores: em 29% das escolas também não há computadores disponíveis para os alunos – nas instituições de ensino equipadas existem aparelhos inoperantes ou falta acesso à internet.

 

Foto: Q Star Tecnology