Professores e profissionais de outras categorias, como saúde, entram no 5º dia de paralisação

Sem acordo de negociação para o reajuste salarial, professores, profissionais da Educação e demais servidores de outras categorias de Piracicaba seguem com greve desde a última sexta-feira (25 de março), para reivindicar a reposição das perdas salariais, que somam 21%, referentes à inflação entre 2020 e 2021.

A última proposta enviada pela prefeitura e não aceita pela categoria foi de 14,4% em duas parcelas, sendo 10,56%, com pagamento em março, e 3,17%, a serem pagos em julho. O restante seria parcelado entre 2023 e 2024, com reposição de inflação de 3,17% a partir de julho de 2023, e reposição de 3,16% a partir de março de 2024.

Já a última proposta pelos servidores para ser encaminhada à administração municipal foi de um aumento de 15% imediatamente e mais 6% em maio. Segundo os sindicalistas, a prefeitura têm condições de conceder esse reajuste com sobra no orçamento, dando início ao processo de valorização da categoria.

POSIÇÃO DO CPP

O Centro do Professorado Paulista manifesta seu apoio aos professores e profissionais da Educação que reivindicam salário. A valorização da categoria é imprescindível para alavancar a qualidade da educação, e o poder público tem o dever de criar todas as condições para que os educadores possam desempenhar o seu papel. Sem valorização, sem diálogo, sem a estrutura necessária, a categoria não tem condições de, sozinha, construir o ensino de qualidade que a população precisa.

Valorizar os profissionais da educação pública deve ser o primeiro passo de qualquer sociedade que deseje reduzir as desigualdades e garantir o bem-estar dos cidadãos. E é por isso que o CPP apoia a medida.