Atualizado em 04 julho, 2023 às 11:19

Percentual é considerado insuficiente pelo CPP, que sempre lutou por reajustes dignos e valorização dos professores

Foto: Envato

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, na noite desta quarta-feira (28), a proposta de reajuste salarial de 6% para os servidores públicos do Poder Executivo do Estado de São Paulo, que inclui profissionais da Educação.

Pelo Projeto de Lei (PL) 102/2023, enviado à Casa pelo governador Tarcísio de Freitas (saiba mais no vídeo abaixo), estão contemplados também servidores das secretarias e autarquias estaduais, além da Procuradoria Geral e da Controladoria Geral. O reajuste será aplicado aos trabalhadores da ativa, além de aposentados e pensionistas, passando a valer a partir de 1º de julho.

Para a presidente do CPP, professora Loretana Paolieri Pancera, o reajuste é considerado insuficiente, pois há uma defasagem salarial paga ao magistério nos últimos anos no estado de São Paulo.

“Os professores e os demais profissionais do ensino merecem mais respeito por parte do governo do estado. Carecem de um salário digno, de valorização, qualificação. Educação é investimento, senhor governador, e o reajuste de 6% proposto é insuficiente diante das perdas salariais que tivemos nos últimos anos”, enfatiza a presidente do CPP.

O reajuste de 6% contempla os seguintes profissionais do ensino: Quadro do Magistério, Quadro de Apoio Escolar e Dirigente Regional de Ensino, da Secretaria da Educação; e Quadro de Pessoal do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” (Ceeteps), tanto da ativa quanto aposentados e pensionistas.

E ainda o valor da Gratificação de Dedicação Exclusiva (GDE), paga aos docentes e aos integrantes das equipes gestoras em Regime de Dedicação Exclusiva em exercício nas escolas estaduais do Programa Ensino Integral (PEI), bem como o do Adicional de Complexidade de Gestão (ACG), concedido aos servidores em posições de gestão em unidade escolar e de Diretoria de Ensino.