Atualizado em 31 agosto, 2023 às 10:28

Foto: Envato

A recente resolução da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc) que determina a expulsão de alunos da rede estadual com 15 faltas consecutivas sem apresentar justificativa é mais uma afronta à Educação no estado.

A resolução da Seduc contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e já está sob investigação do Ministério Público paulista por suposta violação do acesso à Educação.

O Centro do Professorado Paulista (CPP) lembra que, pela LDB, um aluno não pode ser aprovado se apresentar quantidade de faltas superior a 25% das horas-aula dadas no ano letivo. Todavia, a quantidade de faltas não pode impactar o direito à permanência escolar dos estudantes.

O governo paulista deveria facilitar o acesso das nossas crianças e jovens à Educação, por meio de políticas públicas eficientes que garantam a universalização do ensino e diminuam a evasão escolar.

Lembremos que o Ministério Público de São Paulo já abriu, somente neste mês, três inquéritos para investigar a Seduc. Além da questão das faltas consecutivas, o governo paulista é investigado no episódio da não adesão ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do MEC (Ministério da Educação) e pela suspeita de envio de dados de alunos da rede estadual para empresas de publicidade.